quinta-feira, 21 de julho de 2011

Meia Noite em Paris


Título original: Midnight in Paris
Direção e roteiro: Woody Allen
Produção: Letty Aronson, Stephen Tenenbaum e Jaume Roures
Fotografia: Darius Khondji
Direção de arte: Anne Seibel
Gênero: Comédia Romântica
Duração:1 hr 40 min
Elenco: Kurt Fuller, Owen Wilson, Marion Cotillard, Michael Sheen, Tom Hiddleston, Kathy Bates, Rachel McAdams, Gad Elmaleh, Carla Bruni, Adrien Brody
Ano de lançamento: 2011

Depois de dirigir filmes com diferentes cidades como pano de fundo como Manhattan, Inglaterra e Barcelona, enfim Woody Allen chegou a Paris. Meia noite em Paris é uma verdadeira declaração de amor à Cidade Luz. O filme conta a história de Gil (Owen Wilson) um roteirista de Hollywood que, apesar de bem remunerado, demonstra estar bastante frustrado com o emprego. Seu desejo é se tornar um grande escritor de romances como F. Scott Fiztgerald e Ernest Hemingway. Até que decide passar as férias em Paris com a noiva Inez (Rachel McAdams) e os sogros. Sua estada na cidade não é muito agradável já que seu relacionamento com Inez não vai muito bem. Depois de caminhar sozinho à noite pelas ruas de Paris, decide sentar em um determinado local. Exatamente à meia noite, surge um carro antigo com algumas pessoas que o convidam para entrar. A partir daí, inicia seu passeio fantástico ao passado, especificamente aos anos 20. Começam a surgir para Gil grandes personagens da literatura e das artes plásticas como Hemingway e Picasso. Além deles, ele conhece Adriana, uma mulher encantadora, interpretada pela excelente Marion Cotillard. A película tem também boas participações como a de Adrien Brody, no papel de Dali, além da primeira-dama francesa Carla Bruni que no filme representa (ou tenta representar) uma guia de museu. Dessa forma, Woody Allen nos leva a uma viagem surreal pelo mundo da literatura e da arte, fazendo de Meia Noite em Paris sua retomada ao quesito bom gosto. Vale a pena assistir. 




 

2 comentários:

  1. Gostei de sua análise sobre "Meia-Noite em Paris", Wanderley. Precisa, objetiva, sem deixar de lado as qualidades da fita que, até agora, se configura como uma das melhores do ano. É possível que Woody volte a ser nomeado ao Oscar de direção.

    E parabéns pelo blog. O layout está muito bom.

    Abraço
    Houldine

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  2. Obrigado pelo elogio amigo Houldine. Para mim é uma honra, vindo de você, um excelente crítico de cinema.

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