terça-feira, 25 de outubro de 2011

O retorno de Schwarzenegger



Começam este mês as gravações de The Last Stand, filme que marca o retorno do astro Arnold Schwarzenegger às telas dos cinemas, depois de oito anos. Sua última atuação como protagonista foi em O Exterminador do Futuro 3(2003), além de ter feito algumas pontas em filmes como Volta ao Mundo em 80 dias(2004) e Mercenários(2010). Ele fará o papel do xerife de uma pequena cidade à frente de uma inexperiente equipe de policiais. Eles tentarão impedir que um traficante de drogas fugitivo ultrapasse a fronteira americana e escape para o México. Outra boa notícia é a participação de Rodrigo Santoro no filme. Ele será Frank Martinez, um dos policiais dessa equipe. O filme terá a direção do coreano Jee-Woon Kim e tem estreia prevista para 2013.


Curiosidades


-Na Áustria, Arnold é uma celebridade. Um dos maiores estádios de futebol do país tem o seu nome;
-Durante as filmagens de O Sexto Dia, Schwarzenegger quase morreu em uma cena submarina;
-Em 2004 se tornou heroi ao salvar um banhista que estava com câimbras numa praia do Havaí;
-Schwarzenegger faturou $25 milhões mais uma porcentagem do merchandising no filme Batman e Robin.


Filmografia

2004 - Volta ao mundo em 80 dias
2003 - Bem-vindo à selva
2003 - O exterminador do futuro 3 - A rebelião das máquinas
2001 - Efeito colateral
2001 - Dr. Dolittle 2 (voz)
2000 - O sexto dia                                                                                        
1999 - Fim dos dias
1997 - Batman & Robin
1996 - Queima de Arquivo
1996 - Um herói de brinquedo
1994 - Junior
1994 - True Lies
1994 - Beretta
1993 - O último grande herói
1993 - Dave - Presidente por um dia
1992 - Freed
1991 - O exterminador do futuro 2 - O julgamento final
1990 - Um tira no jardim de infância
1990 - O vingador do futuro
1988 - Irmãos gêmeos
1988 - Inferno vermelho 1987 - O sobrevivente
1987 - Predador (Predator)
1986 - Jogo bruto
1985 - Red Sonja / Guerreiros de fogo
1985 - Comando para matar
1984 - Conan, o destruidor
1984-O exterminador do futuro 1982 - Conan, o bárbaro
1979 - Scarvenger Hunt
1979 - Cactus Jack, O Vilão
1977 - O Homem dos Músculos de Aço (Pumping Iron)
1976 - O guarda-costas 

1973 - The Long Goodbye
1970 - Hercules In New York


sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Gigantes de Aço

Título original: (Real Steel)
Direção: Shawn Levy
Atores: Hugh Jackman, Dakota Goyo, Kevin Durand , Karl Yune.
Duração: 107 min
Gênero: Aventura
Ano de lançamento: 2011


O ano é 2020. Os esportes de luta foram banidos da sociedade, sendo substituídos por batalhas entre robôs. Assim, o ex lutador de boxe Charlie Karlton (Hugh Jackman, de x-men), desempregado e endividado, passa a promover algumas dessas lutas. Mas o negócio não vai bem, principalmente depois de ter seu robô destruído por um touro. A mão de seu filho Max(Dakota Goyo) morre e ele terá que assumir a guarda da criança, algo que não estava nos seus planos. Mas numa atitude egoísta ele vende essa guarda para os tios do garoto, com a condição de ficar apenas algum tempo com ele. Max é um garoto de forte personalidade e muito inteligente. Ele encontra um robô num ferro-velho e começa a utilizá-lo em algumas lutas. É nesse momento que pai e filho começam a se entender e uma bela amizade vai sendo aos poucos construída. Apesar de recheado de clichês, Gigantes de Aço(Real Steel) empolga em alguns momentos, ao explorar não só a ação, mas também o relacionamento entre pai e filho. Por sinal, é um dos pontos fortes do filme. Nos EUA, o filme arrecadou até o momento 51,7 milhões de dólares e no mundo obteve cerca de 39,6 milhões de dólares em vendas de ingressos, apenas em três dias. Com orçamento estimado de US$ 80 milhões, tem como diretor Shawn Levy, conhecido por dirigir sucessos como Doze é Demais e Uma noite no Museu. Enfim, Gigantes de aço tem uma boa história, que retrata a importância do perdão, da amizade e da superação. Ele estreia hoje nos cinemas de todo o país. Vale a pena conferir.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Contra o Tempo


Diretor: Duncan Jones
Elenco: Jake Gyllenhaal, Michelle Monaghan, Vera Farmiga, Jeffrey Wright, Russell Peters
Produção: Mark Gordon, Philippe Rousselet, Jordan Wynn
Roteiro: Ben Ripley
Fotografia: Don Burgess
Trilha Sonora: Chris Bacon
Duração: 93 min.                              
Ano: 2011
País: EUA, França
Gênero: Ficção Científica



O mês de setembro foi marcado não só pelas cerimônias realizadas em memória das vítimas do World Trade Center, como também pela ameaça de possíveis ataques terroristas, supostamente orquestrados pela Al-Qaeda. Além de deixar cicatrizes profundas na história mundial, os acontecimentos do fatídico 11 de setembro também influenciaram consideravelmente hollywood e suas produções. Nunca o tema terrorismo foi tão explorado pelo cinema, como nos últimos anos. Filmes como Voo United 93, Guerra ao Terror e Syriana, são só alguns, de tantos outros, que posso citar. E para engordar essa lista, estreia nesta sexta, nos cinemas de todo o país, o filme Contra o tempo (Source Code, 2011). Ele conta a história do piloto militar Colter Stevens (Jake Gyllenhaal), que acorda em um trem com destino a Chicago e percebe que não está em seu próprio corpo, mas no de outro homem. Minutos depois o trem explode, em função de um violento ataque terrorista. Após a explosão, Colter percebe que está em outro lugar e descobre que tudo isso faz parte de um experimento criado pelo governo americano chamado de "Código Fonte", cujo objetivo é evitar que outros atentados aconteçam. Depois de uma fraca atuação em O Príncipe da Pérsia (2010), o ator Jake Gyllenhaal, mostrou grande evolução no papel do militar americano. Outro ponto forte do filme é a boa participação de Michelle Monaghan, que faz o par romântico de Colter. Contra o tempo é dirigido pelo filho do famoso cantor inglês David Bowie, o diretor Duncan Jones. Além deste filme, ele dirigiu outra ficção científica chamada Moon (2009), que por sinal foi bastante elogiada pela crítica. 

Série 
Contra o tempo já arrecadou US$ 120 milhões em todo o mundo e todo esse sucesso fez a emissora norte-americana CBS comprar seus direitos. Existe o projeto de torná-lo uma série em 2012, com Mark Gordon ( Greys Anatomy ) na produção e Steve Maeda ( Lost, Lie to Me ) no roteiro.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Assalto ao Banco Central

Direção: Marcos Paulo
Elenco: Milhem Cortaz, Hermila Guedes, Lima Duarte, Giulia Gam, Eriberto Leão, Gero Camilo, Cássio Gabus Mendes, Milton Gonçalves, Tonico Pereira, Vinícius de Oliveira e Antônio Abujamra
Produção: Walkiria Barbosa, Vilma Lustosa, Marcos Didonet
Roteiro: Renê Belmonte
Fotografia: José Roberto Eliezer
Duração: 104 min.
Ano: 2011
País: Brasil
Gênero: Ação
Cor: Colorido
Distribuidora: Fox
Estúdio: Total Entertainment
Classificação: 12 anos

Em agosto de 2005, jornais de todo o país estamparam em suas páginas a notícia do incrível assalto ao Banco Central de Fortaleza, que trouxe um prejuízo de 164.7 milhões de reais aos cofres públicos, sendo considerado o maior da história do país. Inspirado nesse acontecimento, estreou no último dia 22 o filme Assalto ao Banco Central, que conta como o lider da quadrilha, Barão (Milhem Cortaz), conseguiu com seu grupo realizar o feito. O filme tem direção de Marcos Paulo, conhecido por dirigir novelas de sucesso como Dancin' Days e Roque Santeiro, além da participação de vários atores globais como Lima Duarte e Eriberto Leão. Assalto ao Banco Central tinha tudo para ser um grande thriller de ação: boa história, bons atores, mas não correspondeu às expectativas. Uma das razões é a não linearidade de sua narrativa. As cenas do planejamento e execução do crime são mostradas e logo depois interrompidas por cenas do interrogatório de alguns integrantes da quadrilha, ocorrido meses depois, fazendo com que saibamos antecipadamente o destino dos personagens. Todas essas idas e vindas no tempo acabam quebrando o ritmo do filme, tornando-o enfadonho em alguns momentos. Além disso, apresenta algumas histórias paralelas que nada acrescentam à trama, como o relacionamento amoroso da investigadora Telma, interpretada por Giulia Gam. Entre os raros bons momentos do filme, destacam-se as boas atuações de atores do calibre de Tonico Pereira, que faz o papel do engenheiro da obra e de Gero Camilo, que interpreta o engraçado Tatu, um dos membros da quadrilha. Enfim, Assalto ao Banco Central representa uma estreia não muito boa para o diretor Marcos Paulo e pouco acrescenta em qualidade ao cinema nacional.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Meia Noite em Paris


Título original: Midnight in Paris
Direção e roteiro: Woody Allen
Produção: Letty Aronson, Stephen Tenenbaum e Jaume Roures
Fotografia: Darius Khondji
Direção de arte: Anne Seibel
Gênero: Comédia Romântica
Duração:1 hr 40 min
Elenco: Kurt Fuller, Owen Wilson, Marion Cotillard, Michael Sheen, Tom Hiddleston, Kathy Bates, Rachel McAdams, Gad Elmaleh, Carla Bruni, Adrien Brody
Ano de lançamento: 2011

Depois de dirigir filmes com diferentes cidades como pano de fundo como Manhattan, Inglaterra e Barcelona, enfim Woody Allen chegou a Paris. Meia noite em Paris é uma verdadeira declaração de amor à Cidade Luz. O filme conta a história de Gil (Owen Wilson) um roteirista de Hollywood que, apesar de bem remunerado, demonstra estar bastante frustrado com o emprego. Seu desejo é se tornar um grande escritor de romances como F. Scott Fiztgerald e Ernest Hemingway. Até que decide passar as férias em Paris com a noiva Inez (Rachel McAdams) e os sogros. Sua estada na cidade não é muito agradável já que seu relacionamento com Inez não vai muito bem. Depois de caminhar sozinho à noite pelas ruas de Paris, decide sentar em um determinado local. Exatamente à meia noite, surge um carro antigo com algumas pessoas que o convidam para entrar. A partir daí, inicia seu passeio fantástico ao passado, especificamente aos anos 20. Começam a surgir para Gil grandes personagens da literatura e das artes plásticas como Hemingway e Picasso. Além deles, ele conhece Adriana, uma mulher encantadora, interpretada pela excelente Marion Cotillard. A película tem também boas participações como a de Adrien Brody, no papel de Dali, além da primeira-dama francesa Carla Bruni que no filme representa (ou tenta representar) uma guia de museu. Dessa forma, Woody Allen nos leva a uma viagem surreal pelo mundo da literatura e da arte, fazendo de Meia Noite em Paris sua retomada ao quesito bom gosto. Vale a pena assistir. 




 

terça-feira, 5 de julho de 2011

Janela indiscreta - O Reality Show de Hitchcock


Direção: Alfred Hitchcock
Roteiro: John Michael Hayes e Cornell Woolrich
Elenco: James Stewart, Grace Kelly, Thelma Ritter e Wendell Corey
Gênero: Suspense
Origem: Estados Unidos
Duração: 112 minutos


Apesar de sua estreia ter sido há mais de cinquenta anos, Janela indiscreta, de Alfred Hitchcock, revela-se bastante atual, se comparado aos reality shows contemporâneos. A clássica curiosidade humana de observar a vida alheia, através de fechaduras ou janelas, tem sido um negócio bem lucrativo para as grandes empresas de comunicação. Apoiado basicamente na mesma ideia, Hitchcock nos concede um filme inteligente, cujo suspense acontece de forma sutil e gradual, bem diferente das películas atuais do mesmo gênero. A história gira em torno de Jeff (James Stewart), um fotógrafo profissional que se vê obrigado a ficar o dia inteiro em seu apartamento, devido a um grave acidente de trabalho. Inerte numa cadeira de rodas, ele passa a observar de sua janela a vida dos vizinhos, através de sua câmera. Aos poucos, o que era um simples passatempo, se torna uma obsessão. Até que um dia, Jeff começa a suspeitar que seu vizinho assassinou a própria esposa e escondeu o corpo no jardim. A partir daí, com a ajuda da noiva Lisa (Grace Kelly), o fotógrafo tenta a todo custo provar que o crime realmente aconteceu. Indiscutivelmente, Janela indiscreta está entre os melhores filmes de Hitchcock. Ele consegue, de forma singular e convincente, prender a atenção do expectador, através de um tema atual e ao mesmo tempo polêmico. Por meio dele, o mestre do suspense nos faz refletir sobre a invasão da privacidade alheia e suas inevitáveis consequências.

sábado, 7 de maio de 2011

Contos de Nova York


Lançado em 1989, o filme tem como tema central a cidade de Nova York. Consiste em três curtas dirigidos por grandes nomes como Martin Scorsese, Francis Ford Coppola e Wood Allen. A princípio, é bem interessante a idéia de unir em um mesmo projeto grandes diretores. O problema é que nem todos convencem. Em Lições de Vida, Scorsese consegue prender a atenção do expectador ao contar a estória de um pintor e sua obsessão por sua assistente. É inspiradora a junção de imagem e música em algumas cenas. Já A Vida Sem Zoe, de Coppola, não consegue empolgar. A estória da garota que mora em um hotel longe dos pais chega a ser enfadonha. Por fim, Édipo Arrasado, de Woody Allen, mostra-se um conto inteligente e divertido. Considero o melhor dos três. Além de bom roteiro, apresenta atuações convincentes. Analisando o filme como um todo, concluo que, apesar de alguns pontos positivos, a alternância entre bons e maus momentos faz de Contos de Nova York um filme regular. 

sábado, 16 de abril de 2011

Dogville: polêmico

Título original: Dogville
Direção: Lars Von Trier
Atores: Nicole Kidman, Harriet Andersson, Lauren Bacall, Jean-Marc Barr.
Duração: 177 min
Gênero: Drama
Lançamento: 2003

Dogville é um filme interessante, inovador. A começar pela cenografia, limitada a linhas traçadas no chão. Dessa forma, chega a ser cansativo aos olhos de quem está acostumado às grandes produções hollywoodianas, cheias de efeitos especiais e cenários grandiosos. Mas justamente a ausência de cenários somada a alguns poucos objetos de cena fazem do filme uma obra curiosa e provocante. Ele conta a história de Grace (Nicole Kidman), uma fugitiva da máfia que encontra abrigo numa pequena cidade. A princípio, ela é bem recebida, mas com o passar do tempo, começa a ser explorada pelos moradores. Com ótimo roteiro, retrata de forma singular o homem e sua essência, por vezes egoísta, interesseira e invejosa. A passagem de Grace por Dogville mostra de maneira precisa e gradual o desabrochar dessas características humanas, provocando no espectador uma estranha e incomoda sensação de familiaridade com algumas delas.